Venho por meio desta posta
reflitir sobre o texto " Processos iniciais de leitura e escrita", que
objetiva contribuir para a formação continuada de professores no inicio da alfabetização, através da discussão da variados temas, métodos, recursos
didáticos a serem utilizados pelos mesmos no processo de alfabetização. A escola tradicional do passado, de " cuspi giz" , lousa, relação unilateral entre professor-aluno (detentor do conhecimento), sala de aula silenciosa, com alunos de cabeça baixa, preocupada com a disciplina, utilizando a
praxis pedagógica da "
decoréba"e repetidora de conteúdos, ainda faz parte da nossa realidade. A escola de ontem e que continua sendo aquela que está em uso nos dias de hoje na maioria das cidades do País e em várias partes do mundo. E, creiam, continuará ainda a ser a dura realidade pela qual terão que passar milhões de estudantes. Faltam então as inovações tecnológicas? Computadores e
internet seriam a resposta adequada? Precisamos equipar as escolas com modernos “
gadgets” (termo usado pelos especialistas em tecnologia para falar sobre os recursos
eletrônicos incorporados ao
cotidiano), como
câmeras digitais,
notebooks, redes
wireless, scanners e tantos outros instrumentos de alta tecnologia para que surja a escola do futuro? Ou será que nos faltam revolucionários métodos de ensino que estimulem o processo de ensino-aprendizagem, gerando verdadeiro interesse e participação dos estudantes? Neste caso, seriam necessários também materiais
didáticos inovadores e o preparo dos professores para seu uso, não é mesmo? Talvez a resposta esteja na melhoria das relações entre professores e alunos. Quem sabe um aprofundamento em psicologia e relações humanas para os docentes acabe promovendo um intercâmbio, uma ponte bem constituída para a
efetivação da educação nas salas de aula brasileiras. Ou melhorar a qualidade do trabalho dos gestores das redes e escolas brasileiras. Se tivermos por parte dos gestores maior foco e cobrança - tanto em relação a eles quanto deles sobre os professores e demais profissionais da escola -,
planejamentos e execução meticulosa de
projetos educacionais, iremos obter melhores resultados nas salas de aula. Há também os que pensam ser indispensável aumentar a participação dos pais na vida escolar dos filhos, não apenas na questão das notas, mas também conhecendo os professores, participando de eventos, etc..

Quem sabe a ideia da aproximação entre educação e cultura para que ocorra um aprendizado lúdico, diferenciado, verdadeiramente estimulante aos olhos dos estudantes e mesmo dos professores, seja a solução? Como por exemplo o cinema na escola, teatro, artes plásticas, música, dança e literatura deveriam ser colocados em pauta e transformados em meios e recursos para tornar nossas salas de aula locais em que a aprendizagem realmente acontece. Não podemos ignorar os esforços que já estão sendo realizados para “mensurar” a educação e permitir que, através das informações coletadas, possamos entender os dilemas de nosso sistema educacional para resolver seus problemas. Não existe uma fórmula pronta, uma " receita de bolo", mas sabe-se que agregando as teorias pedagógicas já existentes, a absorvendo delas o seu melhor, junto com uma leitura da realidade e pesquisas no campo da educação, através dos recursos técnológicos e metodoligias atuais, as chances de se fazer um trabalho melhor aumentam infinitamente. É preciso então estar atento, se tornar um professor pesquisador, trabalhando em equipe, sempre que possivel, utilizando por exemplo da interdisciplinalidade para otimizar o seu trabalho.
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