Gostei desse texto porque ele explicita dentro dos contextos de alfabetizações as inumeras situações em que a criança tem acesso ao universo e materiais de leitura e escrita nas diversas possíbilidades em que isso é possível. Exemplo: na manipulação de jornais, revistas, cartas, rótulos e etc, isso fora do processo formal de educação, e ainda mesmo antes de seu primeiro contato com uma escola. Em casa, com os pais, parentes em geral, colegas, vizinhos, em lugares como clínicas pediátricas, shoppinings e etc. Existem algumas passagens do texto que me chamaram a atenção, de maneira que pude fazer "ganchos" com outras fontes de informação e conhecimento, como no trecho: Contexto de escrever em "voz alta", ditando a um adulto, produzindo textos extensos e participando na produção gráfica, quando o adulto faz as vezes de "escriba". Dai sugiu a idéia de "lincar" com a cena do filme "Central do Brasil", em que o menino após perder sua mãe em uma fatalidade de transito, solicita a personagem da atriz Fernanda Monte Negro que escreva-lhe uma carta.
O vídeo acima complementa a postagem do texto: Contextos de Alfabetização na aula (Ana Teberosky e Núria Ribeira)
Este vídeo ainda serve de complemento ao texto: Contextos de Alfabetização na aula (Ana Teberosky e Núria Ribeira), pois faz um "gancho" com o trecho do texto em "contexto de imitar a leitura, produzir escritas..." A manipulação de textos e leitura dos mesmos por partes da criança, mesmo antes da alfabetização, ou seja, há casos em que a criança nem teve sequer contacto com a escola, ou ainda entrou no processo de alfabetização, contudo ela de posse de um livro, um recorte de revista e/ou jornal, observa as figuras e imagina ou tentar produzir uma interpretação para aquelas gravuras como se estivesse lendo aquelas paginas. Neste filme há diversos momentos em que isso ocorre, esta cena, em particular, escolhi, por retratar a criança rural, pobre, e com pais analfabetos e que não dão importância a necessidade da criança se educar, ao contrário,as mesmas reprimem totalmente esta perspectiva. O texto revela que mesmo estas crianças, não são tábula rasa, eles tem uma bagagem cultural empirica a contribuir, pois estes presenciam estórias de rodas, cantigas, festas típicas da região, técnicas de láboro, que estão associadas a sua realidade, e que podem ser aproveitada e/ou adaptada a algum tipo de trabalho pedagógico, onde a mesma se sinta acolhida pela escola, valorizada e acima de tudo inclusa.
Tópico ou assunto: Estes são responsáveis por estabelecer o canal de comunicação entre os participantes do diálogo, cuidando da manutenção das relações sociais.
Situação: é o contexto ou o momento da conversação, esta mantém o canal de comunicação entre os participantes do diálogo. Sendo esta ainda, passível de modificação na conversação, já que os participantes precisam estar atentos a atitudes verbais e não verbais.
Os papéis sociais: É a função que o falante exerce na conversa. Que são estabelecidos os posicionamentes de acordo com a situação vivida. Em uma sala de aula, por exemplo, você irá usar termos diferentes de uma conversa de bar. Os papéis se alteram conforme os turnos deixando claro o utilização da fala de cada interlocutor, ou seja, a fala pode expressar domínio, autoritarismo, democracia etc.
O modo do discurso: É a formalidade ou a informalidade usada de acordo com a intenção da apresentação do discurso.
O meio: É a forma como a comunicação é transmitida. Bilhetes, e-mails, cartas, telefonemas são exemplos de diferentes meios (canais) de comunicação.
O vídeo acima complementa a postagem do texto: Contextos de Alfabetização na aula (Ana Teberosky e Núria Ribeira)
Este vídeo ainda serve de complemento ao texto: Contextos de Alfabetização na aula (Ana Teberosky e Núria Ribeira), pois faz um "gancho" com o trecho do texto em "contexto de imitar a leitura, produzir escritas..." A manipulação de textos e leitura dos mesmos por partes da criança, mesmo antes da alfabetização, ou seja, há casos em que a criança nem teve sequer contacto com a escola, ou ainda entrou no processo de alfabetização, contudo ela de posse de um livro, um recorte de revista e/ou jornal, observa as figuras e imagina ou tentar produzir uma interpretação para aquelas gravuras como se estivesse lendo aquelas paginas. Neste filme há diversos momentos em que isso ocorre, esta cena, em particular, escolhi, por retratar a criança rural, pobre, e com pais analfabetos e que não dão importância a necessidade da criança se educar, ao contrário,as mesmas reprimem totalmente esta perspectiva. O texto revela que mesmo estas crianças, não são tábula rasa, eles tem uma bagagem cultural empirica a contribuir, pois estes presenciam estórias de rodas, cantigas, festas típicas da região, técnicas de láboro, que estão associadas a sua realidade, e que podem ser aproveitada e/ou adaptada a algum tipo de trabalho pedagógico, onde a mesma se sinta acolhida pela escola, valorizada e acima de tudo inclusa.
Tópico ou assunto: Estes são responsáveis por estabelecer o canal de comunicação entre os participantes do diálogo, cuidando da manutenção das relações sociais.
Situação: é o contexto ou o momento da conversação, esta mantém o canal de comunicação entre os participantes do diálogo. Sendo esta ainda, passível de modificação na conversação, já que os participantes precisam estar atentos a atitudes verbais e não verbais.
Os papéis sociais: É a função que o falante exerce na conversa. Que são estabelecidos os posicionamentes de acordo com a situação vivida. Em uma sala de aula, por exemplo, você irá usar termos diferentes de uma conversa de bar. Os papéis se alteram conforme os turnos deixando claro o utilização da fala de cada interlocutor, ou seja, a fala pode expressar domínio, autoritarismo, democracia etc.
O modo do discurso: É a formalidade ou a informalidade usada de acordo com a intenção da apresentação do discurso.
O meio: É a forma como a comunicação é transmitida. Bilhetes, e-mails, cartas, telefonemas são exemplos de diferentes meios (canais) de comunicação.
Manipular e olhar os textos: Que podem ser jornais, livros, cartas, rótulos. etc. e de relação entre ações e objetos, pois os textos têm função social, por exemplo, livros com ilustrações são para olhar e ler; dicionários são para consulta de palavras e significados; cartas são para ler e serem respondidas; etc. Assim, as crianças verão que não há apenas conteúdo e que eles podem se apropriar dos objetos de leitura produzindo também textos, já que eles irão verificar as diferenças entre eles.
· Observar as ações dos adultos: Olhar um livro com ilustrações; consultar o jornal para saber a programação da TV; a agenda telefônica; o manual de montagem de um aparelho; enciclopédias; livros de contos; quadrinhos; etc. O adulto pode explorar os elementos da ilustração questionando-a, além de criar o hábito da leitura, a criança trabalha a inferência, análise, a interpretação( cor, texturas, tamanho, posição, etc.) e compreensão do texto. Assim a criança percebe que a escrita é um processo de interação com o outro e o professor é o mediador desse processo.
· Escultar a leitura em voz alta feita pelo adulto: Favorece atividades participativas através do diálogo, isto propicia à aprendizagem além de aumentar o vocabulário. Devemos também usar essas novas palavras no dia-a-dia da criança tanto na escola como em casa para que ela insira de maneira significativa a nova palavra no seu vocabulário.
· Escrever em "voz alta", ditando ao professor: O professor ou os pais servem de "escriba" para a criança produzir textos, participar da produção, já que ela sabe as diferenças entre a linguagem escrita e oral antes de se apropriar da leitura e escrita, poder também expressar seus pensamentos, sentimentos, analisar a linguagem que utilizam. O professor pode fazer perguntas sobre o conteúdo da mensagem, na grafia e grafema, organização do texto, direção da esquerda para a direita, espaço entre as palavras, pontuação, etc. É importante que o professor também escreva histórias pois mostra a funcionalidade da escrita e incentiva as crianças a serem tabém escritoras.
· De perguntar e receber respostas: Instiga as crianças a obterem informação, elaborar compreensão do que é lido, resolver dúvidas e raciocinar sobre escrita.
· De suas próprias ações de escrever: imitar a leitura, produzir sua própria escrita e aprendizagem a partir da leitura e da sua própria escrita. Os docentes devem confrontar a criança com a sua escrita, levá-la a pensar se uma palavra pode-se escrever de duas maneiras diferentes, etc.
· De produzir textos longos: produzir textos que escutaram ou memorizaram e não apenas palavras e listas de palavras.
Esses contextos que os docentes podem exercitar em sala de aula podem fazer da alfabetização uma aprendizagem mais participativa, onde as crianças possam perceber que a leitura e a escrita fazem parte de seu cotidiano e se apropriarem dela com mais sentido.
· Observar as ações dos adultos: Olhar um livro com ilustrações; consultar o jornal para saber a programação da TV; a agenda telefônica; o manual de montagem de um aparelho; enciclopédias; livros de contos; quadrinhos; etc. O adulto pode explorar os elementos da ilustração questionando-a, além de criar o hábito da leitura, a criança trabalha a inferência, análise, a interpretação( cor, texturas, tamanho, posição, etc.) e compreensão do texto. Assim a criança percebe que a escrita é um processo de interação com o outro e o professor é o mediador desse processo.
· Escultar a leitura em voz alta feita pelo adulto: Favorece atividades participativas através do diálogo, isto propicia à aprendizagem além de aumentar o vocabulário. Devemos também usar essas novas palavras no dia-a-dia da criança tanto na escola como em casa para que ela insira de maneira significativa a nova palavra no seu vocabulário.
· Escrever em "voz alta", ditando ao professor: O professor ou os pais servem de "escriba" para a criança produzir textos, participar da produção, já que ela sabe as diferenças entre a linguagem escrita e oral antes de se apropriar da leitura e escrita, poder também expressar seus pensamentos, sentimentos, analisar a linguagem que utilizam. O professor pode fazer perguntas sobre o conteúdo da mensagem, na grafia e grafema, organização do texto, direção da esquerda para a direita, espaço entre as palavras, pontuação, etc. É importante que o professor também escreva histórias pois mostra a funcionalidade da escrita e incentiva as crianças a serem tabém escritoras.
· De perguntar e receber respostas: Instiga as crianças a obterem informação, elaborar compreensão do que é lido, resolver dúvidas e raciocinar sobre escrita.
· De suas próprias ações de escrever: imitar a leitura, produzir sua própria escrita e aprendizagem a partir da leitura e da sua própria escrita. Os docentes devem confrontar a criança com a sua escrita, levá-la a pensar se uma palavra pode-se escrever de duas maneiras diferentes, etc.
· De produzir textos longos: produzir textos que escutaram ou memorizaram e não apenas palavras e listas de palavras.
Esses contextos que os docentes podem exercitar em sala de aula podem fazer da alfabetização uma aprendizagem mais participativa, onde as crianças possam perceber que a leitura e a escrita fazem parte de seu cotidiano e se apropriarem dela com mais sentido.
Agora vamos ver os níves dos processos de alfabetização que as crianças passam:
1) Nível Pré-Silábico - não se busca correspondência com o som; as hipóteses das crianças são estabelecidas em torno do tipo e da quantidade de grafismo. A criança tenta nesse nível:
diferenciar entre desenho e escrita;
utilizar no mínimo duas ou três letras para poder escrever palavras;
reproduzir os traços da escrita, de acordo com seu contato com as formas gráficas (imprensa ou cursiva), escolhendo a que lhe é mais familiar para usar nas suas hipóteses de escrita;
percebe que é preciso variar os caracteres para obter palavras diferentes.
diferenciar entre desenho e escrita;
utilizar no mínimo duas ou três letras para poder escrever palavras;
reproduzir os traços da escrita, de acordo com seu contato com as formas gráficas (imprensa ou cursiva), escolhendo a que lhe é mais familiar para usar nas suas hipóteses de escrita;
percebe que é preciso variar os caracteres para obter palavras diferentes.
2) Nível Silábico - pode ser dividido entre Silábico e Silábico-Alfabético:
Silábico - a criança compreende que as diferenças na representação escrita está relacionada com o "som" das palavras, o que a leva a sentir a necessidade de usar uma forma de grafia para cada som. Utiliza os símbolos gráficos de forma aleatória, usando apenas consoantes, ora apenas vogais, ora letras inventadas e repetindo-as de acordo com o número de sílabas das palavras.
Silábico-Alfabético - convivem as formas de fazer corresponder os sons às formas silábica e alfabética e a criança pode escolher as letras ou de forma ortográfica ou fonética.
3) Nível Alfabético - a criança agora entende que:
a sílaba não pode ser considerada uma unidade e que pode ser separada em unidades menores;
a identificação do som não é garantia da identificação da letra, o que pode gerar as famosas dificuldades ortográficas;
a escrita supõe a necessidade da análise fonética das palavras
Sandra, vejo que suas reflexões avançaram... Está se adequando, aos poucos, aos propósitos e descritores. Para auxiliá-la melhor, sugiro algumas ampliações. Sobre o texto objeto da reflexão, você deve fazer alguns comentários apresentando as ideias principais das autoras. Assim, é fundamental contextualizar os aspectos da leitura e da escrita na educação infantil. Um outro elemento que carece de maior aprofundamento é a explicitação dos contextos de alfabetização que as autoras apresentam e discutem. Coloque-os aqui e explique-os conforme seu entendimento. Assim, ficará mais evidente o seu processo de conhecimento sobre o texto. O vídeo escolhido é interessante e se ajusta ao que é apontado no texto. Que tal explorá-lo um pouco mais? Ele é muito rico e aponta muitas possibilidades para se pensar a respeito. Um outro aspecto importante é buscar estabelecer relações entre teoria e prática.
ResponderExcluirAjeite já prof, qto aos contextos.
ResponderExcluirVejo que ampliou os contextos apresentados... Os n'iveis nao sao focalizados neste texto...
ResponderExcluir