terça-feira, 16 de junho de 2009

Oralidade e escrita - perspectivas para o ensino de língua materna


Eu abro essa discussão sobre o texto com uma análise acerca de quem seria a responsabilidade de ensinar a fala, discussão esta estabelecida entre os autores no referido texto. Por muito tempo a escola, culturalmente dizendo, foi estigmatizada como sendo somente responsável pelo ato de escrever, cabendo, portanto, à família a tarefa de ensinar a fala.

Com base nos Parâmetros Curriculares Nacionais, "
o domínio da língua, oral e escrita, é fundamental para a participação social efetiva, pois é por meio dela que o homem se comunica, tem acesso à informação, expressa e defende pontos de vista, partilha ou constrói visões de mundo, produz conhecimento. Por isso, ao ensiná-la, a escola tem a responsabilidade de garantir a todos os seus alunos o acesso aos saberes linguísticos, necessários para o exercício da cidadania, direito inalienável de todos". Assim sendo, é importante que a criança receba uma educação adequada às diferentes situações comunicativas para que a mesma possa se utilizar dos mecanismos de comunicação de maneira clara e satisfatória.

Acho importante ainda salientar com relação à simetria da fala - o
s interlocutores possuem o mesmo direito de ter a palavra e de escolher o assunto - e à assimetria da fala - onde um dos interlocutores garante o privilégio da fala. Pois isso caracteriza a organização do diálogo, bem como as ferramentas a serem utilizadas na conversação, tais como: assunto, situação, papéis dos participantes, modo do discurso e meio do discurso. Uma vez de posse desses mecanismos de conversação é possível estabelecer uma comunicação adequada.




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